quarta-feira, 29 de junho de 2016

Receita de Caponata de Berinjela - Vivendo Junto blog


Eu nunca tinha comido berinjela de formas diferentes de empanada (que é a que a minha avó fazia), e desde que eu descobri esse mundo das berinjelas assadas e refogadas e no vapor, eu incluí esse legume muito fortemente na minha alimentação.

Além de ser uma delícia, é "light" (dependendo da forma como vc fizer, claro), e evita que eu coma carne algumas vezes. Eu não sou vegetariana nem nada, na verdade cresci em uma família onde um prato nunca está completo sem uma carne. Sério. Minha avó não aceitaria servir um almoço que não tivesse carne ou frango ou peixe. As vezes até os 3.

Mas desde que saí de casa e comecei a cozinhar para mim mesma, gosto de fazer refeições sem carne de vez em quando. Gosto da idéia também do “dia sem carne” na semana. Mas ser vegetariana mesmo não é uma opção para mim. E na verdade, eu preferia comprar todos os meus alimentos de pequenos produtores e continuar consumindo carne, do que mudar totalmente a minha dieta para excluir essa opção por causa da indústria de alimentos.

Então, chega desse discurso doido sobre vegetarianos e pequenos produtores. Eu Adorno churrasco anyway!
Vim falar da receita de caponata de berinjela! Para quem não conhece, é um antepasto de berinjela bem delícia!

Essa receita é uma adaptação da receita que a minha mãe faz, com a receita que uma amiga faz.
Ficou muito boa! E quanto mais tempo ficar curtindo na geladeira, mais gostosa fica.
Você pode servir de entrada, ou até como uma das guarnições ou salada.

Caponata de berinjela, serve 6 pessoas (com muita fome)


Ingredientes
  • 500g de berinjela
  • 200g de pimentão vermelho
  • 200g pimentão amarelo
  • 200g de cebola
  • ½ copo de  uva passa (opcional)
  • 1 dente de alho
  • 3 colheres de sopa de Vinagre
  • 3 colheres de sopa de Shoyu
  • Azeite
  • Sal
  • Pimenta do reino
  • Orégano
  • Salsinha
  • Cebolinha


Lave as berinjelas e corte-as em tirinhas ou cubos. Não precisa tirar a casca.

Enquanto você corta, vai colocando os pedaços em um recipiente com água e vinagre para ela não ficar preta.

Também lave e corte os pimentões e a cebola.

Após terminar de cortar os ingredientes, escorra a água das berinjelas. Em um pirex que vai ao forno, misture a berinjela com a cebola e o pimentão.

Acrescente um dente de alho triturado, o vinagre, o shoyu, meio copo de azeite, sal e pimenta a gosto.
Misture bem todos os ingredientes.


Cubra com papel alumínio e coloque no forno à 250°C por 40 minutos.

Retire do forno e acrescente as uvas passas (se desejar), o orégano, a salsinha e a cebolinha. Se necessário, acrescentar mais azeite. Misturar e colocar no forno por mais 20 minutos á 200°C.

Ao retirar no forno misture novamente e ajuste o sal.
Deixe esfriar e sirva como antepasto ou como acompanhamento.


Dura na geladeira por até 2 semanas!
Você pode arriscar mais, ouvi rumores de que só fica cada vez mais apurado no azeite e continua delícia.



Espero que gostem!
Beijos

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Preparando o bife perfeito

Olá galere, hoje eu gostaria de entrar num assunto que eu gosto bastante: Comer.

Mas não é comer qualquer coisa, nem de qualquer jeito. É comer carne. Como num bom churrasco ou mesmo como num bife bem feito. Mas como fazer? Bem passado, mal passado ou ao ponto?

Foto: Reprodução

Eu fui criado com o conceito de que carne boa era carne bem passada com pouco sugo e as vezes um pouco torrada. Mas isso era em casa, na casa da avó. Quando cresci, comecei a entender que as coisas eram diferentes lá fora, a comida que eu gostava mais começou a ficar mas saborosa e eu não sabia o porque. Dai foi que descobri, carne não precisa estar torrada, muito menos seca. 

Depois que comecei a morar sozinho acabei pegando gosto em fazer bifes. Com o passar do tempo e alguma decepções, comecei a preferir carnes de açougue ao invés das que vem embaladas a vácuo e estão a não sei quando tempo nas gôndulas dos supermercados. Sim, já comprei carne estragada sendo vendida na boa, mas enfim... Num determinado evento, um churrasco da galera, eu fui ver no youtube como fazer um bom churras, afinal o que você não sabe você vai atrás que quem sabe.  E o google/youtube hoje em dia sabe pra cacete! (Sou da época do "cadê", do "icq", então sem julgamentos.)  

Dai me deparei com um vídeo muito legal, sobre cortes de carne e como cortar. Ai você vem e pergunta: "Como cortar um bife?" e eu respondo: "Não, como separar uma peça de carne de outra peça de carne!". Tipo como era antigamente mesmo, matar o boi e separar a bagaça toda. ÓBVIO que nem se compara, porque hoje em dia quem mata um boi no meio da cidade de São Paulo? O que chega perto é uma peça comumente vendida no açougue como peça da alcatra, que vem maminha, miolo de alcatra e picanha num preço bem convidativo. Uma peça dessas tem em torno de uns 7/8 kg e sempre que faço um churrasco compro uma dessas. Segue o vídeo que achei e me ensinou como fazer.



Depois disso, aprendi muita coisa... Hoje, por gosto próprio, sempre faço bifes grossos, pelo menos uns 2 dedos de espessura. A carne sempre tem que estar molinha e avermelhada, não dura e vermelho escuro. esses são os extremos entre carne boa e carne ruim.

Agora, sabendo disso, podemos seguir para a parte de fazer o bicho. Pegando seu bife, tempere-o a gosto (o meu gosto é apenas sal, a Deh gosta com um pouco mais de alho e pimenta do reino), e eu não estou aqui para dizer o correto, o correto é como você gosta!
Mesmo fazendo na churrasqueira ou na frigideira, achar o "ponto" da carne tem algumas regras e truques. Existe a regra do dedo, que é a que eu uso.




Na minha opinião isso também é gosto. No meu caso, prefiro entre mal passado e ao ponto para mal passado.
Hoje consigo pedir um bife e consigo saboreá-lo da melhor maneira que posso. Consigo fazer um bife no pão (sem julgamentos) com queijo super suculento. De uma certa forma, saber isso, ter esse controle me faz me sentir bem. Acho que isso significa crescer! 

Vlwflwsss


segunda-feira, 20 de junho de 2016

Resenha Cineasta bar - um boteco de bairro despretencioso


O Cineasta é um bar pequenininho na Chácara Santo Antônio, bem pertinho do meu trabalho. A decoração é em estilo “pub”, mas o lugar é tão pequeno que acaba lembrando mais um daqueles botecos gostosos de ir num sábado a tarde, para sentar numa mesa na calçada e papear e petiscar com os amigos.

É um bar meio bairrista, daqueles em que enquanto você tá lá, tomando sua gelada, chegam pessoas quem cumprimentam o garçom pelo nome e pedem “o de sempre”. Conheci passando na frente sem querer um dia, e acabamos indo lá depois para ver qualéqueé.

Um dia em que estávamos lá, surgiu um rapaz dando oi para todo mundo e perguntando se a cerveja que ele fez estava vendendo bem. E o garçom respondeu “vendeu, já tá quase acabando todas” e então o rapaz disse “Jura? Que legal. Vou pegar duas aqui. Vou ver se faço mais e trago aqui para vender.” Se despediu e foi embora.


Mas é isso também. Tradicionalzão. Cerveja de garrafa de 600ml. Heineken/Serra Malte/Original R$ 12,00. Skol e Bhrama R$ 10,80.
Você não vai achar um petisco gourmet, ou um drink diferentão super elaborado. O que é um ponto positivo, afinal se o bar quer ser só um bar, não tem que inventar história.

Fomos duas vezes no bar para escrever essa resenha. As duas numa tarde de sol.

Na primeira, pedimos o petisco que estava participando do Comida di Buteco.
Pastel de costela de boi no bafo com mandioca (R$ 21,50) – isso é o máximo de gourmet que você vai encontrar.



O pastel estava bem saboroso, sequinho. Acompanhava um vinagretinho que fez toda a diferença também.


O bar vende espetinhos no final de semana, de carne, calabresa, queijo coalho e pão de alho. Então como boa viciada em pão de alho, pedi um para experimentar. (R$ 4,50)
Não era dos mais recheados, e acho que podia ter dourado um pouco mais, mas estava gostoso.


O bar também tem um “couvert” que vem com pão francês normal, maionese verde da casa (TOP), vinagrete e farofa. Se você só quiser pedir espetinhos mas precisa do pãozinho e do vinagrete, uma opção é ficar no couvert (R$ 6,00) e ir pedindo espetinhos variados.
Na verdade amo tanto a maionese deles, que sempre peço o couvert caso a porção não acompanhe o kit pão-maionese-vinagrete-farofa. É uma maionese muito gostosa.


No segundo dia, pedimos o de sempre.
Porção de contra-filé acebolada (R$ 45,90) e de mandioca cozida com manteiga (R$ 17,90).



A porção de contra é bem servida e já acompanha o pãozinho, maionese, vinagrete e farofa, então não precisamos pedir o couvert a parte.

A mandioca é uma delícia! Molinha. Se lembrar, peça para ele “com bastante manteiga”, que ela vem caprichada!


Sempre faço a minha "gororóbinha" para comer uma fatia de pão com maionese, vinagrete, carne, mandioca e farofa. Todos em suas quantidades exatas para ficar perfeito. Sou toda perfeccionista com comida rs

O atendimento é bom também, como o bar é pequeno não tem jeito do garçom não te ver. Mas vá sem pressa, as porções demoram a sair. Só começam a ser feitas quando você pede, então pode esperar uns 20-30 minutos para sua comida chegar.

O Cineasta fica na rua Fernandes Moreira, 591.
Sempre dá para parar o carro na rua, e fica a uns 15-20 minutos de caminhada da estação Granja Julieta do trem.

É um bar bem normal, mas gosto do clima meio família com cerveja-gelada-mesa-na-calçada. Se estiver por perto procurando onde ir, super vale dar uma passada.




Beijos!

domingo, 5 de junho de 2016

Receita de bruschetta de tomate e manjericão do filme Julie e Julia


Eu amo o filme Julie e Julia. Lembro que a primeira vez que eu assisti era uma sexta-feira a noite, e tínhamos escolhido não sair e ficar em casa e ver filme juntinhos.

Como sempre, fiquei um tempo perdida no Netflix sem saber o que escolher, e acabei clicando no Julie e Julia sem grandes expectativas. Mas lembro que quando o filme acabou eu estava com aquela sensação de coração quentinho. Querendo fazer minha irmã e todas as minhas amigas assistirem o filme. Sem contar a vontade de cozinhar e tomar vinho.

Eu adoro filmes água com açúcar, mas não qualquer um. Eles precisam ter conteúdo. E hoje em dia eu ando percebendo que a maioria dos filmes "água com açúcar" estão tão ruins, pobres, clichés. Não é por que não é um super drama, ou por que ninguém morre, ou por que não tem suspense e aquele final que ninguém imaginava, que ele não tem que ser bom e ter história de verdade. Mas vou fazer um post sobre meus filmes água com açúcar preferidos depois. 
Vamos falar de gordices.

Em uma das cenas do filme a Julie prepara uma bruschetta de frigideira, com tomate e manjericão. Fiquei desejando muito tempo aquela bruschetta, e pesquisei mil receitas na internet. Não achei nenhuma que fosse totalmente fiel ao filme, então fiz umas adaptações até que cheguei nessa versão final, que para mim é perfeita.

E mesmo que não seja idêntica a do filme, ela é deliciosa e vale a pena tentar.

Bruschetta de tomate e manjericão (Julie e Julia style) - rende 6 bruschettas

  • 3 tomates grandes
  • 1/2 copo de folhas de manjericão (somente as folhas)
  • 6 fatias de pão italiano
  • 1 dente de alho
  • azeite
  • manteiga
  • pimenta do reino a gosto
  • sal a gosto
Abra um bom vinho e sirva-se de uma taça para começar. No Spotfy, coloque uma música que você goste, ou procure a playlist "Cozinhando e cantando" que eles tem e que eu adoro.

Lave os tomates e retire as sementes. Corte-os em cubos e coloque em uma tigela. 


Tome um pouco de vinho.
Lave as folhas de manjericão e corte-as em pedaços menores. Não precisa se preocupar em deixá-los muito pequenos, manjericão é uma delícia de qualquer jeito e eu até prefiro as folhas em pedaços maiores.
Misture aos pedaços de tomate. Adicione a pimenta do reino a gosto, e o azeite. Coloque azeite o suficiente para molhar todos os pedaços de tomate, sem miguelar no azeite.

Deixe essa mistura curtindo por pelo menos 15 minutos.
Importante: Não coloque o sal. O sal faz o tomate soltar água, então deve ser acrescentado apenas na hora de montar as bruschettas.



Tome mais um pouquinho de vinho. :)
Corte o pão italiano em fatias de aproximadamente 2 cm. 
Em uma frigideira antiaderente coloque uma colher de manteiga. Assim que a manteiga derreter coloque 2 ou 3 fatias do pão sobre a manteiga. Pressione um pouco o pão para que ele absorva a manteiga e certifique-se de que todo o pedaço está com manteiga. Deixe dourar. 

Sem querer, você pode ter cortado as fatias do pão meio tortas (é, cortei torto), e uma parte do pão pode não estar em contato com a frigideira. Se perceber isso, pressione essa parte na frigideira até que doure.

Assim que esse lado das fatias estiver crocante, vire para o outro lado apenas para dourar um pouco. É importante que as fatias fiquem bem crocantes no lado que absorveu mais manteiga.

Mais um golinho de vinho, e então repita a operação com as outras fatias do pão italiano.



Descasque o dente de alho e corte ele ao meio. Esfregue o dente de alho na superfície crocante do pão. Por isso é necessário que eles tenham ficado bem crocantes.
Cuidado para não esfregar demais, por que se não o gosto do alho vai prevalecer entre os outros sabores.

Acrescente o sal na mistura de tomate e manjericão e misture. Prove e ajuste o sal e a pimenta se necessário.

Monte as bruschettas colocando os tomates sobre as fatias de pão (no lado onde você esfregou o alho), e sirva!




Espero que tenham gostado!
É super simples, mas é uma das minhas bruschettas favoritas.

Beijos, Deh

terça-feira, 31 de maio de 2016

Dicas para viajar para Nova York economizando – Época do ano e hospedagem


Em 2011 eu fiz um intercambio para Nova York e morei lá por alguns meses. Nesse tempo tive a oportunidade de conhecer bem a cidade, e não só as partes turísticas dela, que era exatamente o que eu mais queria.
Voltei para lá mais duas vezes depois desse intercambio, uma vez com a família e uma vez com os amigos, e como conheço bem o lugar vim dar umas dicas para vocês!

Nova York é cara, mas você consegue passar um tempo lá gastando muito pouco se souber onde ir e quando ir.

Quando?


A primeira coisa a decidir é quando ir. Os preços variam muito ao longo do ano e no mês de Julho e na época do natal e ano novo a hospedagem fica muito mais cara. Se você tiver disponibilidade de escolher outras datas, é melhor fugir dessa época.



Adoro o natal em Nova York. Já passei o natal lá duas vezes. Uma durante o meu intercambio e a outra com a minha irmã e com o João. S2
Nova York fica linda no natal. Toda iluminada, com as pistas de patinação no gelo já montadas, com a SAK’s passando aqueles vídeos nas paredes externas da loja e talvez, com sorte (para mim), tudo coberto de neve.
Masssss, se preparem para muvuca. A Times Square se torna uma 25 de março (bem) mais bonita. A quinta avenida fica tão cheia de gente que existe policiamento em cada esquina para guiar a travessia dos pedestres e dos carros. As filas para patinar no gelo demoram mais de 1 hora e todas as lojas estão sempre cheias. Sem contar que os hotéis e hostels dobram ou triplicam o preço da diária.

Então como pode ver, depende muito das prioridades de cada um.
Mas se o que você quiser for ver a cidade enfeitada sem enfrentar tanta muvuca, é melhor escolher o período entre o thanksgiving (Ação de graças) e o natal, do que passar o natal lá. Após o thanksgiving a cidade se enfeita inteira, e ainda não está tão cheia quanto nas últimas semanas de dezembro. A árvore do Rockefeller center sempre é acesa na primeira quarta-feira de dezembro. Mas se quiser ver a cerimônia tem que chegar lá cedo, por volta das 16h. depois eles fecham tudo.

Julho é o período das férias de verão nos Estados Unidos, e por isso o preço da hospedagem também aumenta um pouco. Mas não chega a ser tão caro quando no natal e no ano novo.

Quanto ao clima, Nova York é uma cidade que realmente tem 4 estações. AMO isso em Nova York.
No verão (entre o final de junho e setembro) as temperaturas são bem elevadas, bem Brasilzão. Já houve recordes de mais de 40° na cidade. E como os metrôs são subterrâneos e também são o principal meio de transporte, fica bem abafado e é ruim para se locomover na cidade.


A primavera é linda e o Central park fica bem verdinho e cheio de flores. A temperatura é amena, em torno de 20°-25°.
E o outono é maravilho, realmente todas as folhas caem e o central park fica laranja. O início do outono é quente, mas se aproximando de novembro e dezembro fica mais frio, em torno de 10° ou menos.


E o inverno é bem rígido. Em janeiro é certo que neva, e no natal e no ano novo a temperatura fica em torno de 0°, podendo ser mais ou menos frio que isso. Na primeira vez que passei o ano novo lá estava quase -10º, mas já na segunda vez, estava em torno de 5°.

Onde ficar?

Em Nova York você encontra hotéis, hostels e casas para alugar muito facilmente.
O meu conselho é que antes de começar a procurar loucamente, você escolha entre pagar mais, e ficar bem localizado, ou pagar menos e aceitar gastar mais tempo no metro.

Durante meu intercambio fiquei hospedada no Queens, no finallll do Queens. Penúltima estação no F train. Um Capão Redondo de Nova York. E mesmo assim a vida foi bem fácil lá. Em 30 minutos já estava no meu trabalho (em Manhatan). E pagava 350 dólares por mês APENAS.
Também já fiquei hospedada em um hotel do lado da Times, super prático. Perto de tudo, onde dá para se aproveitar bem a cidade. Em 10 minutos você chega em qualquer lugar. E o preço da hospedagem era mais elevado também, em torno de 350 dólares por dia.

Já nos hospedamos em um hostel, no Upper West side, bem legal e mais acessível. E da última vez alugamos um apartamento pelo Airbnb super legal no Upper East side.



Hostels.
A maioria deles são bem legais e muitos tão confortáveis quanto um hotel. Mas vale sempre comparar o preço do hostel com o de um hotel mediano, por que da última vez que fui para lá os dois estavam com o mesmo preço, e a maioria dos hostels tem banheiro compartilhado. Então vale avaliar se isso importa para você. Apesar de que os banheiros dos hostels costumam ser tão limpos quanto de um hotel. E outra, as vezes eles são "compartilhados" por que não ficam dentro do quarto, mas na verdade são banheiros normais para 1 pessoa só. Você entra, tranca e pronto. Só sai de lá quando ja tiver arrumadinho e pronto.
Também vale pensar que hostel tem um clima propício para socializar e conhecer gente. Já um hotel não tem a intenção de oferecer isso.
Aqui segue o link de alguns hostels em Nova York bem legais: Carlton Arms hotel, Explore Hotel and HostelRoyal Park Hotel and hostel, The Jane HotelJazz hostels, Hi NYC e The Bowery House.

Hotéis.
Eles variam muito de preço conforme a localização, mas os mais caros são aqueles na Times Square e na 5ª avenida perto do Central Park. Se você não fizer questão de luxo, acho válido procurar hotéis mais downtown. Costuma ser mais barato e em Nova York tem um metro em cada esquina, então é fácil de chegar em qualquer lugar.

Tanto para hostels quanto para hotéis, seguem umas dicas importantes:
  • Localização. SEMPRE coloque o endereço no google maps para ver a distância do metro mais perto. Às vezes 800m-1Km parece pouco, e caminhar 15 minutos por uma ruazinha linda, no verão, em Nova York, tem coisa melhor? Mas andar esse trecho no inverno a -10° com o rosto ardendo de frio não é legal. Ponto.
  • Internet. É importante verificar se eles tem internet (e se é de graça). Alguns lugares informam que tem internet mas chegando lá você tem que pagar 50 dólares pelo período. WHATTTT! Sim. Sempre vale perguntar se essa informação não está clara.
  • Lavanderia. Caso você vá passar muito tempo na cidade ou viajando, é legal que o lugar tenha uma laundry á disposição ou que tenham algumas lavanderias por perto. Assim você não precisa levar TANTA roupa assim. E lavar roupa lá é super simples e rápido. Meia hora na máquina de lavar e 20 minutos na de secar. Fim. Sem contar que é legal fazer laundry lá. Você se sente no Everybody hates Crissss.
  • Café da manhã incluso. Não é comum em Nova York os lugares oferecerem café da manhã, mas as vezes alguns lugares oferecem, e é um ponto positivo para economizar. Mas também não espere muito. Em um dos hostels que fiquei eles tinham café da manhã, mas era um bagel com cream cheese e café preto. O que é uma delícia. Mas não por 7 dias. E em outro hotel eles tinham apenas sucrilhos e leite. Todos os dias. Sim, juro. (risos)
  • Pet friendly. Se estiver com seu pet, não esqueça de verificar se eles aceitam animais. E se cobram uma taxa extra por isso.
  • Estacionamento. Não vale a pena alugar carro em Nova York, a não ser que você realmente precise por estar com alguém mais idoso ou por que nesse dia vai precisar ir até o aeroporto com malas e chamar uma van não compensa. Nesses casos é bom questionar se eles possuem vaga para carro. Mas já adianto que isso é MUITO raro em Nova York em Manhatam e você provavelmente terá que incluir no orçamento os custos de um estacionamento.
  • Bairro. Hotéis e hostels em Chinatown costumam ser mais baratos, mas as vezes a higiene do local não é legal. Acho Chinatown super divertido, mas saiba que o bairro é meio que uma 25 de março de Manhatan. Sempre está uma muvuca e você tem que conhecer bem o lugar para saber onde comer e onde é seguro ir tarde da noite. Além de que muita gente lá não fala inglês. Então se você se incomodar com esses aspectos talvez valha a pena escolher algo em outro bairro.
Airbnb.
Eu ADORO o Airbnb. Acho que é a melhor opção para quem vai passar uma semana ou mais na cidade. Mas é preciso ter algumas coisas em mente:
  • Sempre mande mensagem para o anfitrião questionando a quantidade de camas de verdade que o local possui. Muita gente coloca que acomoda “até 4 pessoas” mas na verdade só tem uma cama, um sofá, e um colchão inflável por exemplo.
  • Questione quantos quartos o local tem. Se vocês estão viajando em casal isso pode ser importante. Eu já me hospedei num lugar que dizia ter 3 quartos, mas na verdade eram 2 quartos e uma sala com uma cama no meio. O que não foi problema para nós, mas pode ser para outras pessoas. 
  • Se você não conhecer a cidade, tente se manter dentro de Manhatan, e abaixo da rua 115th. Nada contra o Brooklyn ou o Queens (s2) ou qualquer outro bairro. Eu acredito que existe beleza e arte em todos os cantos de Nova York. s2 Mas se você for iniciante por lá, corre o risco de acabar alugando um apartamento que estava com um preço ótimo em um bairro muito perigoso. Aconteceu com uma amiga que achava que ia amar o Brooklyn e alugou um ap lá pelo Airbnb, o apartamento dela foi arrombado durante o dia, enquanto ela não estava lá (graças a deus), e depois foi a maior confusão para resolver tudo.
  • Só alugue de anfitriões que tiverem muitos comentários. Se a pessoa não tiver nenhum comentário ou tiver apenas 1 ou 2 comentários, o lugar pode ser fake. E mesmo que o Airbnb devolva todo o seu dinheiro, a pior coisa é ficar sem ter onde se hospedar e ter que encontrar algum lugar em cima da hora e pagar horrores.
  • Verifique se tem elevador (caso você precise de um). Alugamos um apartamento no 4º andar que não tinha elevador no prédio. Mas eu já tinha perguntado antes então estávamos cientes de que seria uma maratona subir e descer com todas as malas (e realmente foi)(pelo menos queimamos as calorias do Shake Shack)(No próximo post falo sobre o Shake Shack e outros lugares MUST GO de Nova York).
  • Atente-se para ver se o aluguel é do espaço inteiro ou somente de um quarto. Muitas vezes o aluguel é somente do quarto e durante a estadia você convive com o anfitrião. Isso pode ser bem legal, se você gostar de conhecer pessoas novas e socializar, além de ter um new yorker lá para te dar dicas. Mas pode ser ruim se você quer mais privacidade e acabar descobrindo isso de surpresa. Meninas viajando sozinhas também devem excluir essa opção obviamente (e infelizmente). =/
  • No comecinho do Queens tem muitas opções legais de airbnb também. E Astoria é um bairro brasileiro de Nova York bem tranquilo e legal para ficar. costuma ser mais barato e é super perto de Manhatan. É grande a chance de encontrar com pessoas que falam português por lá.
  • Vale perguntar se eles oferecem roupa de cama e toalha de banho, por que nem sempre tem então é preciso levar. E também perguntar sobre os utensílios de cozinha disponíveis. Por que é sempre bom fazer uma ou duas refeições em casa para economizar.
Fora isso, as dicas que dei para hostels e hotéis (Internet, Localização, Pet friendly e Estacionamento) também servem para o Airbnb.

Sei que parece muita coisa. Mas você acaba se acostumando a verificar tudo em toda viagem isso e assim viaja mais tranquilo.

Vale lembrar que nunca me hospedei em nenhum desses hotéis e hostels. Eles são resultado de uma busca longa e assídua na internet para achar coisas legais para vocês. Quando estava lá eu fiquei no Edson Hotel, no Central Park West Hostel, numa casa de estudantes no Queens (168th street) e em uma casa que alugamos pelo Airbnb mas que aparentemente não está mais disponível para locação.

No próximo post vou dar umas dicas dos passeios, dias gratuitos de museus, restaurantes mais baratos e bares com happy hour, além de alguns exemplos de roteiros para dias mais quentes e para dias mais frios. :)


Espero que tenha ajudado!

Beijos, Deh
Créditos: Fotos e texto de Deborah Andrade

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Receita macarrão alho e óleo com majericão



No aniversário do meu pai ano passado nós fizemos aqueles tradicionais almoços de domingo na casa dele, com todos os filhos e avós e provavelmente comida demais e doces demais.

Dessa vez ele fez bife a parmegiana e macarrão ao alho e óleo. Não só isso claro, como toda boa família brasileira sempre exageramos na quantidade de comida e também tinha arroz com calabresa, purê de batatas e salada (Pois é).
Como eu sempre prefiro espaguete com molho de tomate caseiro e não com esses outros molhos eu estava com muito mais vontade de comer o bife a parmegiana do que o macarrão ao alho e óleo. Mas no final daquele almoço, o macarrão ao alho e óleo com certeza foi o sucesso do rolê (sem desprezar o seu bife a parmegiana delícia pai!)

Obvio que eu ajudei a preparar tudo já com segundas intenções, para aprender a fazer e poder fazer em casa para mim e para o João depois.
Eu AMO alho. Sério. Amo alho. E amo manjericão. Então não sei por que eu nunca tinha me arriscado a fazer macarrão alho e óleo antes.
O João já não gosta tanto assim. Mas até ele concordou que estava bem gostoso.
Bom, então, tendo aprendido a receita, estava aguardando surgir aquele monstrinho da gordice em mim para eu preparar o macarrão novamente em casa – sem supervisão.

Até que o dia chegou e me arrisquei na cozinha all by myself. O resultado? Meu pai ficaria orgulhoso.

Segue a receita:

Macarrão ao alho e óleo - serve 2 pessoas morrendo de fome



Ingredientes

  • 200g de espaguete (Eu usei espaguete integral, mas você pode preparar com a massa que preferir)
  • 6 dentes de alho médios ou 1 ½ colher de sopa de alho picado
  • 2 colheres de sopa de molho inglês
  • ¼ copo de azeite (usei extra-virgem)
  • Folhas de manjericão fresco (aproximadamente ¼ copo)
  • Sal a gosto
  • Pimenta do reino preta a gosto
  • Queijo parmesão ralado (opcional)

Prepare o macarrão seguindo as instruções do pacote. Assim que estiver pronto tire a água e reserve.

Pique os dentes de alho. Em uma frigideira (de preferência antiaderente) coloque o alho e parte do azeite e deixe em fogo alto até dourar. Tome cuidado para não fritar demais, ele deve estar dourado mas não frito. 



Assim que o alho dourar, coloque em fogo baixo e acrescente o espaguete.
acrescente o molho inglês, sal, pimenta do reino e as folhas de manjericão picadas. Misture com cuidado para não amassar o espaguete.


Ajuste o sal e sirva com queijo parmesão ralado e quem sabe um vinhozinho. ;)




Aproveitem.

Cheers! 

terça-feira, 3 de maio de 2016

GOTeoryen - Teoria sobre Game of Thrones

Iae galera!!

Como meu primeiro post, gostaria de falar um pouco sobre uma série que gosto muito, está muito em alta (agora que estreou sua sexta temporada), e eles já ganham dinheiro sem minha contribuição medíocre!



Bom, em resumo é uma série com um alto número de cenas sangrentas, alto índice de cenas com nudes (principalmente os episódios da primeira temporada) e conta com um enredo que te segura logo no primeiro episódio, te fazendo perguntar: "Como assim ?", "Mas e a família da neve ?", "quem são os engomados?" e etc. Esse resumo serve para você que esteve fora do planeta terra nos últimos 6 anos e nunca ouviu NADA sobre essa série. Meu post no entanto, é para compartilhar algumas teorias obscuras sobre os personagens que diversos fóruns de discussão pelo mundo sugerem. Também é para os que já viram o primeiro episódio da sexta temporada que passou no último domingo (24/04/2016).




SPOILERRRR ALERRRRRT



Como você deve saber, essa sexta temporada não é baseada em nenhum livro, pois senhor
George R. R. Martin ainda não o publicou oficialmente. E gostaria de avisar que eu não li nenhum dos livros, apenas sigo a série pela TV e pela internet, dito isso, essas são as principais teorias (que eu gosto de dizer que fazem sentido PRA MIM) que circulam ao redor da web.


1 - Jon Snow is a Targaryen: Bom, acho que essa deve ser a mais famosa dentre as teorias. Segundo a série na TV, Jon Snow é filho de Eddard Stark e uma moça. MAS como seu pai era casado com Catelyn Stark (não é a moça mãe de Jon), logo Jon Snow é um bastardo. Só que em nenhum momento Ned (Eddard Stark) diz para Snow quem é sua mãe. Agora a teoria consolidada: Ele seria filho de Lyanna Stark (irmã de Ned) e Rhaegar Targaryen. Por conta de acontecimentos no enredo, Ned nunca poderia dizer que seu recém nascido sobrinho era um Targaryen, pois naquela época existia uma caça aos Targaryen onde resultou em QUASE total aniquilação do clã dos dragões em Westeros.



2 - Tyrion Lannister is a Targaryen: E não, não são todos os personagens que são Targaryen, mas (pra quem acompanha a série na TV, e pra quem é curioso também) para esses dois personagens isso é BEM chocante. Voltando para Tyrion, Tywin Lannister nunca considerou Tyrion seu filho legítimo, afinal, um pai que sempre presou pelas aparências, tem um casal de gêmeos que considera perfeitos, como ele teria um anão como filho? Mas como nunca teve certeza, e nao existe teste de paternidade em Westeros, como provar ? Dai entra a teoria: Tyrion é filho de Aerys II Targaryen (o Rei louco) com Joanna Lannister, dai a pergunta... como ?? Ainda obscuro e lembrando que é uma TEORIA, esse filho seria fruto de um estupro.



3 - 3 dragons for 3 riders: E agora entrando num universo que apenas stalkeio, nos livros aparenta ter uma referência onde se diz que para cada dragon vivo, existe um cavaleiro para montá-lo/domá-lo. Vendo daí a importância de se explicar por que diabos existem 3 dragões e somente um Targaryen vivo.



4 - Where was Uncle Benjen ? Para quem não lembra da primeira temporada, Benjen Stark é irmão de Ned Stark, tio e futuro irmão da patrulha da noite de Jon Snow. Logo nos primeiros episódios vemos um homem, que aparenta ser um leal e horado irmão, de sangue e de juramento, sumir misteriosamente sem deixar qualquer rastro concreto de seu paradeiro. Nos livros um ser chamado Cold Hands é teorizado como sendo tio Benjen. Como nenhuma referência é dada nas séries, possivelmente não o veremos tão cedo, MAS, se ele não tem importância alguma para o desenrolar do enredo, porquê mostrá-lo e depois apagá-lo da série ?



5 - A Song of Ice and Fire: Alguns podem não saber isso, mas o verdadeiro nome da série de livros no qual foi baseado a série de TV Game of Thrones é A Song of Ice and Fire, sendo isso o melhor indício de que ainda estamos para ver o real propósito de toda a dança das cadeiras que acontece em Westeros. A verdadeira guerra ainda estar por vir, e será fogo contra gelo sem qualquer dúvida!

Bom, era isso que eu tinha para hoje.
Confesso que fiquei com mais vontade agora de ler os livros e me inteirar mais e mais nas teorias.
Caso algum coisa tenha ficado confusa ou inacabada, manda email ou deixa ai nos comentários.
Se eu não souber, vou atrás!!

Obrigado por terem vindo aqui, agradeço a paciência e espero vê-los novamente! abssssss